O Autoload possui um sistema de controle de filas que é responsável por avaliar as programações relacionadas aos caminhões tanque no terminal e chamá-los para entrar na área de operação.

A quantidade de veículos que o terminal permite na área de operação é definida pelas configurações do sistema. A quantidade de pontos de operação (baias) é definida pelo número de ilhas com presets em comunicação com o servidor e pelas operações habilitadas para serem executadas sem preset em cada lado das ilhas cadastradas. 

Para as ilhas que possuem presets, as operações permitidas em cada lado da ilha são definidas pelo cadastro de receitas dos presets. Para cada receita registrada em um preset é definido se a instrumentação do terminal permite que a receita seja carregada no lado esquerdo e/ou direito e em modo TOP ou BOTTOM. Com base nessas configurações, o sistema de controle de fila cria vagas com as receitas e modos de operação (TOP ou BOTTOM) disponíveis.

Para as ilhas que não possuem presets, as operações permitidas em cada lado da ilha são definidas pelo cadastro de operações da ilha.

As ilhas de expedição e recebimento fazem parte da área de operação do sistema de automação. Além das vagas definidas por cada lado das ilhas, é possível configurar um número de vagas extras na área de operação. Esta funcionalidade permite a entrada de veículos para esperar o final da operação de outro veículo próximo ao seu ponto de operação permitindo maior agilidade nas operações. A quantidade de vagas extras definidas é distribuída igualmente para todos os pontos de operação e as vagas restantes ficam disponíveis para alocação em qualquer ponto de operação.

A quantidade vagas disponíveis por tipo de operação (expedição, recebimento, etc) é definida pela quantidade de baias configuradas para executar o tipo de operação somada com a distribuição da quantidade de vagas extras pela quantidades de baias do tipo de operação.


Exemplo 01: Um terminal possui 8 pontos de operação, sendo 6 pontos de operação de expedição e 2 pontos de operação de recebimento. A quantidade de vagas extras é definida como 0 (zero). 

O controle de fila irá convocar 6 programações de expedição e 2 programações de recebimento.


Exemplo 02: Um terminal possui 8 pontos de operação, sendo 6 pontos de operação de expedição e 2 pontos de operação de recebimento. A quantidade de vagas extras é definida como 8. 

Vagas disponíveis para expedição = 6 + 6 * (8 / 8) = 12 vagas

Vagas disponíveis para recebimento = 2 + 2 * (8 / 8) = 4 vagas

O controle de fila irá convocar 12 programações de expedição e 4 programações de recebimento.


Exemplo 03: Um terminal possui 8 pontos de operação, sendo 6 pontos de operação de expedição e 2 pontos de operação de recebimento. A quantidade de vagas extras é definida como 10. 

Vagas disponíveis para expedição = 6 + 6 * (10 / 8) = 12 vagas

Vagas disponíveis para recebimento = 2 + 2 * (10 / 8) = 4 vagas

O resto da divisão 10/8 ficará disponível para ser usado para qualquer tipo de operação desde que não ultrapasse a capacidade máxima por baia.

O controle de fila irá convocar 12 programações de expedição, 4 programações de recebimento e 2 vagas ficarão livres para serem usadas por qualquer programação de um dos tipos de operação, a ser definido pelo critérios de alocação do controle de fila.


Os critérios utilizados por este módulo para chamar as programações são os seguintes:

  • Espaço na área de operação: Se já foi alcançado o número máximo de caminhões tanque na área de operação então nenhum caminhão é chamado para a mesma até que uma vaga seja disponibilizada;
  • Disponibilidade da operação: O módulo verifica se todas as receitas da programação estão disponíveis.;
  • Para designar um caminhão tanque para um ponto de operação é dada a seguinte prioridade:
    • Caminhões tanque cujas programações estão marcadas como “prioridade”;
    • Caminhões tanque por ordem de chegada;
    • Caminhões tanque que tenham mais compartimentos e que possam ser designados ao ponto de operação.
    • Finalmente, a prioridade é designar um compartimento para um ponto de operação com a menor fila possível.

O caminhão tanque é chamado para entrada somente se sua demanda pode ser atendida neste momento, ou seja, se todas as receitas de sua programação estão disponíveis na área de operação.

Uma programação de um caminhão tanque pode assumir os seguintes estados:

  • Aguardando permissão de entrada: Programação registrada, porém sem autorização de entrada no terminal;
  • Entrada Autorizada: Programação com permissão de entrada na área de operação;
  • Não compareceu: Programação possuía permissão de entrada, porém não entrou na área de operação dentro do tempo configurado no sistema. Neste estado a programação deve ser removida da fila e deverá ser inserida novamente através do sistema supervisório;

O sistema de automação exibe no módulo supervisório todas as programações cadastradas indicando seu estado atual. Através de permissões especiais é possível realizar os seguintes comandos para alterar o controle automático da fila:

  • Priorizar entrada;
  • Autorizar entrada;
  • Remover a autorização de acesso;
  • Inserir novamente um veículo na fila;
  • Remover um veículo da fila;


O comando priorizar entrada envia o veículo para uma fila especial para convocação imediata assim que houver espaço disponível.

O comando forçar autorização de entrada deixa de validar os critérios de alocação do módulo de fila e concede permissão de entrada imediatamente. O caminhão passará a constar na lista de veículos autorizados pelo controle de fila e impactará no espaço disponível para convocação de novos veículos.